8.4.10

MUSIC = BEAUTY?

ROBERT LONGO
CCB 15 FEV.- 25 ABRIL 2010


Oscar Wilde afirma: “ A música é tipo de arte mais perfeita, pois nunca revela o seu último segredo”.


É inexplicável o poder e a beleza da música.
Juntemos o som inconfundível de uma bateria, com um baixo, com os mais belos poemas e a mais simples composição e teremos: bateria + baixo + poemas + composição = a harmonia, a beleza. Beleza esta que tem o poder de apelar a todos os nossos sentidos da forma mais completa e inconfundível chegando mesmo a ser misteriosa, inexplicável.


Desde as “ Quatro Estações” de Vivaldi, à “ Sinfonia Nº 41” de Mozart, passando pela guitarra de Jimmy Hendrix, os poemas de Jim Morrison, a interpretação de Frank Sinatra e a extraordinária voz de Montserrat Caballé, é maravilhoso verificar como a música nas suas mais variadas formas e nuances tem o poder de nos emocionar, divertir, apaziguar, excitar, inspirar, comover, entreter, persuadir e questionar. Sendo muitas vezes o ponto de partida, a inspiração para outras formas de beleza, como a dança, o cinema, a moda e até a pintura, Kandinsky foi o primeiro pintor conhecido a organizar as suas telas como se fossem uma peça musical, como se fosse...porque está longe de ser.


Salvo algumas excepções a música é perfeita para o fim a que se destina, seja ele qual for, talvez o de consumar a beleza…não sei. 


O mais belo e interessante da música é que pondo de parte as versões e composições mais complexas, é um acto extremamente simples e inato ao ser humano.


Como escreveram Tom Jobim e Vinicius de Moraes:


"Ai quem me dera ser poeta
Para cantar em seu louvor belas canções.
Infelizmente como eu não aprendi o abc
Eu faço sambas de ouvido para você."

1 comment:

  1. Concordo.
    A vida seria tão mais triste sem música, quer para os que a fazem e os que a ouvem..

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